sábado, janeiro 28, 2006

João Guimarães Rosa


Vocês sabiam que o João Guimarães Rosa, além de ser médico e ter escrito obras importantíssimas, entre elas o Grande Sertão: Veredas, era fluente em inglês, francês, espanhol, italiano e alemão, sabendo também latim e grego e tendo aprendido russo (para ler Dostoiévki), chinês (para ler Confúcio), árabe (para ler As mil e uma noites) e dinamarquês (para ler Kierkegaard)!
No resumo de sua vida no site releituras (acho que já comentei este site por aqui...) existem outras informações interessantes.
Por sinal, aí está um livro que ainda não li...! ups!

ISBN


O ISBN (International Standard Book Number), criado pelos ingleses em 1967 e que é composto por uma seqüência de 10 números, vai ser aumentado para 13 números a partir de 2007 pois a capacidade de combinações está se esgotando!

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Ibict implantará Portal de Livros Didáticos e Portal de Periódicos de Acesso Livre



Mais um site que eu não conhecia e achei bem interessante, sempre na área de cultura e educação, de preferência com acesso grátis para todos...


A partir de 2006, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) implanta dois importantes projetos para a área acadêmica de todo o país. O instituto, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, colocará em operação o Portal de Livros Didáticos Eletrônicos e o Portal de Periódicos e Repositórios de Acesso Livre.

As duas iniciativas serão financiadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e custarão R$ 1,5 milhão cada uma. Elas deverão entrar no ar durante o 2º semestre de 2006 e representarão grande impulso na disseminação da informação científica pelos pesquisadores e no acesso da sociedade ao conhecimento produzido no ambiente da academia, das editoras e das instituições de pesquisa.

"Estes dois portais irão representar um importante salto para o desenvolvimento da pesquisa e do conhecimento em nosso país, pois, graças às novas possibilidades oferecidas pela tecnologia, poderemos acelerar e incrementar o conhecimento produzido pelos estudiosos e aproximá-lo da população em geral", observa o diretor do Ibict, Emir Suaiden.

Os recursos, a serem liberados pela Finep nos próximos dias, serão aplicados na construção e na manutenção do Portal de Livros Didáticos Eletrônicos e na construção e na manutenção do Portal de Periódicos e Repositórios de Acesso Livre. Ambos os projetos terão a duração de 12 meses e fazem parte da rede e-conhecimento, que está em fase de desenvolvimento, em parceria com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e com o Laboratório Nacional de Computação Científica, ambos órgãos vinculados ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

O projeto Portal de Livros Didáticos Eletrônicos será desenvolvido em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e tem como objetivo principal facilitar o acesso aos livros adotados nos cursos de graduação das instituições de ensino superior. O Portal deverá ser administrado por um comitê gestor que obterá dos professores da rede de ensino superior e do MEC a indicação dos livros a serem disponibilizados. Este comitê terá a incumbência de articular com as editoras a liberação dos livros e negociar a questão dos direitos autorais.

"Os livros não serão distribuídos gratuitamente. O portal terá uma política de ressarcimento de custos para autores e editores, embora haja a possibilidade, e iremos estimular isso, de professores e pesquisadores cederem suas obras de maneira gratuita", explica Hélio Kuramoto, coordenador de Projetos Especiais do Ibict.

O Portal de Periódicos e Repositórios de Acesso Livre será desenvolvido pelo Ibict como uma das ações da política nacional de acesso livre à informação científica estabelecida pelo IBICT. Ele deverá ser um grande banco de dados nacional a concentrar todos os repositórios de revistas e publicações de acesso livre já existentes no país.

"Este será uma espécie de portal alternativo ao Portal de Periódicos da Capes, complementando os serviços oferecidos por aquela unidade do Ministério da Educação", ressalta Kuramoto.

Assessoria de Comunicação Social do Ibict

Exe: Educação x Emprego

Já tinha lido estes dados no ano passado e agora a Folha de São Paulo editou 2 novos artigos:

pensata
17/01/2006
Como ganhar dinheiro fazendo força


A Folha mostrou, em sua edição de domingo, quanto vale cada ano de estudo, detalhando o que todos sabemos: ganha mais quem fica mais tempo na escola. Alguém com mestrado ou doutorado ganha mais do que o dobro se comparado aos que têm apenas diploma de ensino superior. E ganha onze vezes mais de que aqueles com primário incompleto. Essa guerra tende ir para cima.

A reportagem mostra como os trabalhadores com ensino médio estão perdendo mais renda. A explicação é óbvia: há cada vez mais gente nesse nível de escolaridade e o mercado passa a exigir o diploma de ensino superior. Daqui a pouco, a briga vai ser ainda maior, pelos mesmos motivos, para quem fez faculdade.

Está aqui o ensaio de novos focos de tensão na sociedade --gente mais escolarizada com dificuldade de colocação no mercado de trabalho e obrigada a aceitar cargos inferior ao seu preparo. Se acham que entidades como MST dão trabalho, esperem só para ver a reação de gente frustrada e com alta escolaridade. Mais ainda, centenas de milhares de jovens nem sequer conseguem ir para o ensino médio ou, pior, não concluíram o fundamental. Tornam-se, assim, candidatos a marginais.

Esse é um novo aspecto da vida política que ainda não entrou na cabeça dos políticos.





pensata
17/01/2006
Mestrado dobra renda do trabalhador


Apesar da queda generalizada na renda em todos os níveis de escolaridade de 1995 a 2004, ter um diploma, de preferência acrescido de mestrado ou doutorado, continua fazendo muita diferença no mercado de trabalho. Em contrapartida, nesse mesmo período, diminuiu muito o diferencial de quem tinha completado apenas o ensino médio, já que foram esses os trabalhadores que mais perderam renda.

Esses dados são de uma tabulação da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, feita a pedido da Folha pelo sociólogo Álvaro Comin, do departamento de sociologia da USP e do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento).

Em 2004, a Pnad indicava que o trabalhador com mestrado ou doutorado completo tinha renda média de R$ 4.599. Esse valor é 96,3% maior do que o verificado entre os que tinham completado apenas o ensino superior, que era de R$ 2.342.

Apesar de a renda média de quem tem doutorado e mestrado ter caído 24% de 1995, quando chegava a R$ 6.062, a 2004, a distância que separa esses trabalhadores ultra-escolarizados dos que haviam parado de estudar após completar a universidade aumentou no período. Em 95, a diferença na renda média entre os dois perfis de trabalhador era de 84,2%. Isso ocorreu porque os que tinham nível superior tiveram queda maior do que os com mestrado e doutorado (28,8%).

No entanto, nenhum trabalhador viu sua renda cair tanto no período quanto o que possuía apenas o diploma de nível médio. Por essa razão, o grande degrau de rendimento continuava sendo do ensino médio para o ensino superior. A renda média dos que conseguiram passar pelo funil da universidade era 173,3% maior do que a dos que haviam parado no ensino médio.

O período de 1995 a 2004 é marcado por perdas sucessivas na renda média dos trabalhadores em todos os níveis de escolaridade. Esse quadro, no entanto, é mais acentuado para os que tinham apenas diploma de nível médio. Em 1995, a renda média deles era de R$ 1.335. Em 2004, caiu 35,8% e chegou a R$ 857.

Como a queda foi menos intensa no nível de escolaridade logo abaixo (aqueles que completaram apenas o ensino fundamental), o diferencial desse trabalhador no mercado de trabalho foi o que mais diminuiu. Em 1995, ter diploma de nível médio significava uma renda média 71,2% maior em relação ao ensino fundamental completo. Nove anos depois, essa diferença caiu para 46,6%.

O trabalhador que teve a menor perda em sua renda foi o de baixíssima escolaridade (menos de quatro anos de estudo), cujo rendimento caiu 19%, ao passar de R$ 488 para R$ 395.

A segunda menor perda ocorreu entre os que completaram quatro anos de estudo, com queda na renda de 22%. Esse segmento, no entanto, foi o único a ter apresentado aumento na renda quando se compara 2003 com 2004. Enquanto todos os outros trabalhadores tiveram queda de um ano para o outro, esses conseguiram aumentar seu rendimento médio em 2,4%.

Grande degrau
"Sem dúvida, o nível superior continua sendo o grande degrau. O ensino médio é que já apresenta claramente sinais de perda de importância, tanto que, quando olhamos os dados de desemprego para os últimos 15 anos, vemos que é nesse segmento que ele mais cresce", afirma Comin.

O economista Cláudio Dedecca, da Unicamp, afirma que a queda do rendimento entre os trabalhadores com nível médio está ligada também ao aumento de oferta de trabalhadores com essa escolaridade e aos processos de contratação das empresas. "Mesmo no caso de uma vaga que não exige tanta qualificação, se a empresa, no processo de recrutamento, não faz exigência de escolaridade, vão aparecer 5.000 trabalhadores para disputar aquele emprego. Se ele coloca a exigência de nível médio, a procura é menor, e o processo de escolha é mais simples e menos caro", explica Dedecca.

Por causa das altas taxas de desemprego no período, Dedecca afirma que o rendimento da população com nível médio caiu porque eles passaram a ocupar postos de menor remuneração. Marcelo de Ávila, economista do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), também ressalta uma "maior seletividade" do mercado de trabalho, possível graças ao aumento da qualificação da força de trabalho.

Segundo ele, todas as pesquisas de emprego mostram uma perda efetiva no número de vagas de pessoas com até sete anos de estudo (fundamental incompleto), o que revela a maior seletividade das empresas na hora de contratarem. Tal movimento, diz, só é possível porque há um grande contingente de pessoas com nível médio no mercado de trabalho.

Com a grande oferta de trabalhadores de nível médio, diz, a tendência é que esse grupo se empregue com salários menores, o que reduz o rendimento médio desse grupamento. "Se uma empresa dispensar um empregado com ensino médio, há 500 mil na fila com o mesmo nível ou até mais qualificados", afirmou.

Para Ávila, o que leva uma pessoa hoje a fazer uma universidade é, mais do que uma esperança de aumento salarial, a perspectiva de aumentar sua empregabilidade: "Antes, as pessoas faziam uma faculdade para aumentar seus salários. Atualmente, mais anos de estudo não são garantia de um salário mais alto. O que as pessoas buscam ao estudarem mais é ter uma chance maior de se empregarem".

da Folha de S.Paulo
ANTÔNIO GOIS PEDRO SOARES

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Japonês

Alguém está precisando aprender um pouco de japonês?

clique aqui

Falando em filmes...


comprei esta semana o DVD do filme
Labirinto, um dos meus preferidos e cujo exemplar que eu tinha em Laser Disc (o meu aparelho não funciona mais e não existe mais conserto...) agora ficou só para lembranças.
Para os fãs, realmente é uma edição de colecionador. O making of é fantástico.
Quem nunca viu o filme, por favor, retire na locadora: para crianças e adultos, além de tudo a trilha sonora é fantástica, claro do David Bowie...

Falando em música...


além de continuar fã número 1 do Sir Elton John, agora casado (!), e um pensando em ir ao show do U2 em São Paulo, mas provavelmente não vou..., agora resolvi aprender um pouco e diminuir a minha (quase total) ignorância sobre música clássica.
Entre as várias horas já escutada nos últimos dias..., estou preferindo Bach (parece como a maioria...). Atualmente "estudo" um pouco os Concertos de Brandenburg além das Suítes.
Vocês sabiam que ele teve 20 filhos?

Falando em leituras...


estou atualmente, entre os vários livros lendo ao mesmo tempo, lendo

As intermitências da Morte de José Saramago e
La mort dans l'âme de Jean-Paul Sartre

também tenho lido a
História da Beleza de Umberto Eco

Volp

Volp - Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa

Achei bem interessante esta dica. Está no site da ABL - Academia Brasileita de Letras - e é o vocabulário considerado oficial no Brasil. Existe um mecanismo de busca no site que ajuda ao usuário escalrecer dúvidas quanto à grafia das palavras, digitando o termo por completo ou somente uma parte deste.
Ótimo também para estudantes ou até para passar o tempo (ajuda nas palavras-cruzadas...)
Vale a pena conferir:
www.academia.org.br

aproveitando e dando uma "voltinha" pela academia também...


 
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